Ao mesmo tempo que Pedro nos
chama à santificação, ele trata da realidade da nossa existência terrestre.
Vivemos no meio de uma sociedade perversa e corrupta. Como manter a santidade
neste ambiente? A resposta de Pedro envolve a nossa perspectiva e auto-imagem.
O padrão pelo qual medimos e decidimos o nosso comportamento não deve ser a
sociedade ou a cultura humana. Usando a situação de pessoas deslocadas dos seus
lares (1:1), ele desenvolve o tema do comportamento de forasteiros e peregrinos
aqui na terra. Estamos aqui de passagem, como estrangeiros residentes em outro
país que não são cidadãos dele. Em termos práticos, ele diz: “Amados,
exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões
carnais, que fazem guerra contra a alma”(2:11). Moramos aqui, mas não devemos
ser guiados ou controlados pelos costumes mundanos. Como herdeiros de Deus e
“povo de propriedade exclusiva de Deus”(2:9). Outros textos reforçam os
mesmos fatos. Paulo disse que a nossa pátria está nos céus (Filipenses 3:20), e
Jesus disse que seus discípulos estão no mundo, mas não são do mundo (João
17:14-18).
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